Histórico

Em 2003, algumas empresas associadas à ABINEE (Associação Brasileira da Indústria Eletro-Eletrônica) formaram grupos de trabalho para trocar idéias a respeito de produtos e mercado. Foram criados dois Grupos de Trabalho, “Material Elétrico de Instalação” e “Componentes Industriais”.

Nas reuniões, um assunto era comum: a entrada de equipamentos “piratas” e contrabandeados, ou seja, de cópias aos fabricados por empresas tradicionais. Essa prática foi combatida pelos fabricantes em conjunto às autoridades, com relativo sucesso.

Com este resultado, os ditos “importadores” mudaram de estratégia, trazendo cópias dos produtos fabricados pelas empresas tradicionais, mas com uma pequena alteração no nome do fabricante, suprimindo ou incluindo alguma letra, mas sonoramente semelhante e mantendo as mesmas características de identificação. Essa prática também foi combatida pelos fabricantes em conjunto com as autoridades, também com relativo sucesso.

Mesmo com toda esta contravenção, o mercado ainda aceitava tais produtos pelo preço muito baixo e pela alta margem de lucratividade.

Vendo tal abertura, os ditos “importadores” mudaram a estratégia e atualmente trazem produtos que são a imagem daquele fabricado pelas empresas tradicionais, mas com o logo de fabricação diferente, isto é, mostrando o fabricante não original.

A estratégia é a mesma, isto é, oferecer ao mercado um produto “idêntico”, mas com custo inferior. Se o consumidor não for atento a estes pequenos detalhes de identificação, ele adquire “gato por lebre”.

Para informar o mercado do que está acontecendo, algumas empresas iniciaram uma campanha de esclarecimento, mostrando os riscos que tais equipamentos podem causar em uma instalação, riscos para a vida humana.

Com o envolvimento de empresas de peso e mais atuantes dos Grupos de Trabalho, revistas especializadas, outras associações como a ABREME (Associação Brasileira dos Revendedores e Distribuidores de Material Elétrico) e ABIMAQ (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos), formou-se o “Grupo de Trabalho: Produtos Contrafeitos e Ilegalidades” em 2008 e engloba participantes das três Associações citadas, criando um tripé: fabricação, distribuição e aplicação do produto.

A partir desta estruturação, foi criada a campanha PRODUTO SEGURO.

Nosso objetivo é informar e manter o mercado atento aos produtos que garantem a satisfação e uso seguro nas instalações. Produtos fabricados por empresas que investem em pesquisa e desenvolvimento, durante anos, para oferecer segurança e confiança ao mercado e neste segmento, o preço competitivo é importante, mas não é o mais primordial.

Um “PRODUTO SEGURO” é o único bem que os fabricantes devem oferecer. E esta é a nossa obrigação.